terça-feira, 17 de junho de 2014

SEXTA-FEIRA HÁ TEATRO!


É já no próximo dia 20 de junho que os nossos alunos do Curso Vocacional de Representação e Multimédia sobem ao palco na ACE, Escola de Artes, que fica na Praça Coronel Pacheco, nº 1. Venha apoiá-los e assistir à peça de teatro, que começa às 17 horas!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PUBLICAÇÃO DE E-BOOK COM ILUSTRAÇÕES

Publicamos, hoje, um e-book, que reúne trabalhos realizados pelos alunos do Pré-escolar e do 1º ano e do 2º ano da Escola Básica de Fernão de Magalhães, a partir da sessão de animação de leitura que teve lugar no dia 24 de janeiro de 2014 e que contou com a presença da ilustradora Manuela Rocha. A obra que lemos foi, nada mais, nada menos que "O pinguim Pingalim e o leão Tião, da autoria de Lurdes Breda (texto) e ilustrado por Manuela Rocha. desafiou os alunos a ilustrarem um pequeno texto: "O pinguim Serafim foi para o Paquistão, ser cozinheiro de amendoins, mas era muito trapalhão." O resultado... está patente no PORTEFÓLIO.

sábado, 3 de maio de 2014

O GILINHO EM EDIÇÃO ONLINE

A todos os interessados, uma vez esgotada a edição impressa, o Gilinho encontra-se disponível em edição digital e a cores no Calaméo.





Esperamos que gostem!



sexta-feira, 25 de abril de 2014

ENCONTRO COM A ESCRITORA CARLA SÁ


A escritora Carla Sá

Tal como referi no artigo anterior, o momento alto do nosso alinhamento da iniciativa Rota dos Livros foi o encontro com a escritora Carla Sá. Que o digam os alunos que estiveram presentes!




A escritora veio apresentar a sua recente série de livros de aventuras, Detetive Psíquico. Trata-se de uma série juvenil, que tem como personagem principal, um jovem perfeitamente normal, o Gustavo, que gosta de jogar basquete e de namorar que, após um acidente de viação, descobre ter características psíquicas, paranormais. Para o ajudar, há um irmão hacker, o Nuno. Em conjunto, formam uma equipa que descobre crimes que, sem a sua ajuda, poderiam ficar por resolver.


Para já, editados com a chancela da Quidnovi, podem ler, ou melhor devorar, porque estes livros são mesmo viciantes, o número 1, O Enigma das Três Rosas, passado em Paris, e o número 2, Sete Minutos para a Meia-noite, desta vez em Londres.

Para breve, sairá o terceiro livro desta magnífica coleção, Anjo Maldito. 
NÃO PERCAM!

 
Uma dica para quem tem Facebook: a escritora tem todo o gosto em receber os vossos comentários aos seus livros. Podem pedir-lhe amizade. 









ROTA DOS LIVROS - 23 de abril de 2014



Em 1995, a UNESCO instituiu o dia 23 de abril como DIA MUNDIAL DO LIVRO. A escolha da data deve-se ao facto de assinalar momentos de extrema importância para a literatura a nível mundial: foi a 23 de Abril de 1616 que morreu o escritor espanhol Miguel Cervantes, autor do famosíssimo “Dom Quixote de la Mancha”, obra publicada em 1605; foi, igualmente, no dia 23 de Abril, mas de 1899, que nasceu em São Petersburgo (Rússia), o escritor Vladimir Nabokov, autor do bestseller “Lolita”. 

Vinte e três de Abril é também referido como o dia em que terá nascido e morrido o escritor inglês William Shakespeare; contudo, calendário usado na Inglaterra do século XVI do calendário gregoriano difere usado nos países católicos de então.

O importante é que a data assinala a importância do livro e do valor cultural de que este se reveste para o desenvolvimento da literacia e da economia de um povo.

Este dia assinala, também O DIREITO DE AUTOR, que não é uma bizarria, nem uma taxa, mas a forma do autor receber o salário pelo trabalho que realiza. Quando alguém cria uma obra original, qualquer que seja o seu suporte físico (livro, filme, partitura musical…), possui o direito de autor dessa obra, é o seu proprietário, o que lhe confere o direito exclusivo de determinar a utilização a essa obra.

 Para comemorar esta data tão importante, o Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa aceitou o mais recente desafio do programa Porto a Ler, que promove o livro, a leitura e a escrita e que visa a aquisição de competências de leitura e de escrita, como a literacia, para que as crianças e jovens se tornem cidadãos crítcos e autónomos. 
Citando o flyer de publicidade desta iniciativa,  a “Rota dos Livros é a mais recente aposta do programa de  promoção da leitura Porto a Ler. Uma atividade bianual, curiosa e atrativa, alargada a todo o universo de agrupamentoss e escolas não agrupadas da cidade. Em colaboração com as escolas e ao longo de 24 meses pretendemos dinamizar um dia diferente na realidade educativa, no qual os livros ocupem o foco central e principal da reflexão” (fim de citação).

Após a 1ª edição, que decorreu no dia 21 de março de 2014, no Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, foi a vez do nosso Agrupamento organizar a 2ª edição, a 23 de abril de 2014.

Ao nível da nossa escola, procurámos estruturar um alinhamento agradável, que valorizasse o livro, o autor e a importância de um bom enredo para a realização de um bom filme. Deixámos a imaginação dos alunos voar e permitimos-lhes que respondessem ao desafio "SE (eu fosse)". Os resultados deram origem a um estendal, não de roupa, mas de papel colorido, com frases divertidas.

O momento alto deste dia foi, sem dúvida, o encontro com a escritora Carla Sá. Natural do Porto, professora de Português e de Inglês, que prendeu, literalmente, os nossos alunos.

O artigo segue dentro de momentos…

terça-feira, 18 de março de 2014

"O MUNDO DOS LIVROS" DE ANTERO BRAGA

O nome Prólogo Livreiros, SA talvez não seja do conhecimento comum. Mas, se acrescentar que o nosso convidado de hoje, o livreiro Antero Braga, é um dos sócios proprietários daquela que é considerada como uma das mais belas livrarias do mundo (sim, do mundo!), quase todos sabem a resposta: estou a referir-me à Livraria Lello ou Livraria Chardron, nomes pelos quais é mais frequentemente identificada. 


Pois bem, o senhor Antero Braga, considerado em 2014, o Livreiro do Ano, acedeu gentilmente a vir falar-nos daquilo que conhece melhor: o mundo dos livros. Considera que a atividade que desenvolve (que nunca tinha esperado abraçar) o enriqueceu interiormente, por lhe ter permitido o contacto com diferentes personalidades, que com ele trocaram as suas experiências de vida. Sublinhou a importância da cultura como ato praticado com amor, dedicação e enquanto processo de procura contínuo na tentativa de nos tornarmos melhores.
Antero Braga referiu, igualmente, que quando pensa no objeto livro, o primeiro pensamento que que lhe vem à ideia o seu criador. Realçou o trabalho imenso que implica o ato de criar e que nem todos somos criadores, pelo que a figura do criador lhe inspira enorme respeito porque é aquele que escreve, que tenta transmitir aos outros o seu pensamento, aquele que se interroga. Na sua opinião, os autores são quem move a vida, o ser humano, quem faz com que o ser humano possa ser melhor. 
Seguidamente, abordou a figura do editor como aquele que determina se um original é ou não publicável. Tal reveste-se de alguma subjetividade, o que implica que, por vezes, se percam autores porque a decisão do editor foi contrária à publicação dos seus textos. 


Presentemente, assiste-se a uma crise no mundo da edição, uma vez que as editoras estão a confinar-se a grandes grupos económicos. De igual gravidade se reveste o encerramento de imensas livrarias, uma vez que o papel que o livreiro desempenha é fundamental; ele transmite o seu conhecimento do mundo onde se movimenta e que conhece, não se limita à simples comercialização de títulos. Nesse sentido, Antero Braga defende a necessidade de formação ao nível universitário para quem pretende exercer a profissão de editor ou de livreiro. Foram estas as palavras de um homem apaixonado pela atividade que exerce e de quem considera que "o que faz uma boa livraria é o bem servir".

HÁ MONGES NA BIBLIOTECA


Exatamente, leram bem. Tivemos monges copistas, na Biblioteca. Claro que não eram verdadeiros monges, saídos de um mosteiro ou de O Nome da Rosa, de Umberto Eco. Um grupo de alunos do 5º B aceitou recriar um scriptorium, e envergou hábitos de monges que a professora Fátima Vieite providenciou. Com a colocação de duas carteiras antigas, provenientes da Sala Museu, e de tintas ecoline e pincéis, procurou criar-se o ambiente do local onde estes monges escreviam os manuscritos e pintavam as belíssimas iluminuras, num trabalho minucioso e demorado. 



E os nossos monges não estiveram mal!